Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 14 de 14
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
REME rev. min. enferm ; 26: e1462, abr.2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422473

RESUMO

RESUMO Objetivo: descrever as prevalências dos indicadores de saúde mental entre os escolares brasileiros. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2019. Estimou-se as prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) dos indicadores de saúde mental dos adolescentes brasileiros de 13 a 17 anos, segundo idade, sexo, dependência administrativa da escola e Unidade da Federação. Resultados: dos 125.123 escolares de 13 a 17 anos investigados, 4,0% (IC95% 3,7-4,3) mencionaram que não tinham amigos próximos; 50,6% (IC95% 49,8-51,4) sentiram-se preocupados com as coisas comuns do dia a dia; 31,4% sentiram-se tristes na maioria das vezes ou sempre; 30,0% (IC95% 29,4 - 30,6) achavam que ninguém se preocupava com eles; 40,9% (IC95% 40,2 - 41,5) ficaram irritados, nervosos ou mal-humorados; 21,4% (IC95% 20,9-22,0) sentiam que a vida não vale a pena ser vivida; e 17,7% (IC95% 17,2-18,2) apresentaram autoavaliação em saúde mental negativa. A maioria desses indicadores foram mais frequentes em escolares de 16 e 17 anos, no sexo feminino e em escolas públicas. Conclusão: evidenciou-se o aumento do sofrimento mental entre os adolescentes brasileiros pelos indicadores de saúde mental da PeNSE edição 2019. Os resultados revelaram relações de desigualdades estruturais de gênero e classe social. É necessário maior investimento em políticas públicas a fim de diminuir as consequências do sofrimento mental entre os adolescentes brasileiros.


RESUMEN Objetivo: describir la prevalencia de los indicadores de salud mental entre los escolares brasileños. Método: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2019 (PeNSE). Se estimó la prevalencia y los intervalos de confianza del 95% (IC95%) de los indicadores de salud mental de los adolescentes brasileños de 13 a 17 años, según la edad, el género, la dependencia administrativa de la escuela y la Unidad de la Federación. Resultados: de los 125. 123 escolares de 13 a 17 años investigados, el 4,0% (IC95%: 3,7-4,3) mencionaron que no tenían amigos íntimos; el 50,6% (IC95%: 49,8-51,4) se sentían preocupados por las cosas comunes de la vida diaria; el 31,4% se sentían tristes la mayor parte del tiempo o siempre; el 30,0% (IC95% 29,4 - 30,6) sentía que nadie se preocupaba por ellos; el 40,9% (IC95% 40,2 - 41,5) estaba irritable, nervioso o de mal humor; el 21,4% (IC95% 20,9 - 22,0) sentía que no valía la pena vivir; y el 17,7% (IC95% 17,2 - 18,2) tenía una autoevaluación negativa de su salud mental. La mayoría de estos indicadores eran más frecuentes en los escolares de 16 y 17 años, en las mujeres y en los colegios públicos. Conclusión: se evidenció un aumento de la angustia mental entre los adolescentes brasileños a través de los indicadores de salud mental de la edición PeNSE 2019. Los resultados revelan relaciones de desigualdades estructurales de género y clase social. Es necesario invertir más en políticas públicas para reducir las consecuencias del malestar mental entre los adolescentes brasileños.


ABSTRACT Objective: to describe the prevalence values of the mental health indicators among in-school Brazilian adolescents. Method: a cross-sectional and descriptive study conducted with data from the 2019 National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). The prevalence and 95% confidence intervals (95% CI) of the mental health indicators of Brazilian adolescents aged from 13 to 17 years old were estimated according to age, gender, school's administrative system and Federation Unit. Results: of the 125,123 students aged from 13 to 17 years old that were investigated, 4.0% (95% CI: 3.7-4.3) mentioned that they did not have close friends; 50.6% (95% CI: 49.8-51.4) felt worried about common everyday issues; 31.4% felt sad most of the times or always; 30.0% (95% CI: 29.4-30.6) thought that no one cared about them; 40.9% (95% CI: 40.2-41.5) were irritated, nervous or in a bad mood; 21.4% (95% CI: 20.9-22.0) felt that life was not worth living; and 17.7% (95% CI: 17.2-18.2) presented negative mental health self-assessments. Most of these indicators were more frequent in female adolescents aged 16 and 17 years attending public schools. Conclusion: an increase in mental distress was identified among Brazilian adolescents according to the mental health indicators of PeNSE 2019. The results revealed relationships marked by gender and social class structural inequalities. More investment is necessary in public policies in order to reduce the consequences of mental distress among Brazilian adolescents.


Assuntos
Adolescente , Serviços de Saúde para Estudantes , Saúde Mental , Comportamento do Adolescente , Desenvolvimento do Adolescente , Estudos Transversais , Indicadores Básicos de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Política de Saúde
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.1): 2529-2541, jun. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1278834

RESUMO

Resumo Este artigo objetivou descrever a cobertura de plano de saúde no Brasil. Foram analisados dados das edições de 2013 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde. A cobertura de plano de saúde médico ou odontológico foi analisada segundo características sociodemográficas, econômicas, de trabalho, situação censitária e Unidade da Federação. A cobertura de plano de saúde médico ou odontológico foi 27,9% (IC95%: 27,1-28,8) para 2013 e 28,5% (IC95%: 27,8-29,2) para 2019. Os resultados mostram que a cobertura continua concentrada nos grandes centros urbanos, nas regiões Sudeste e Sul, entre aqueles com melhor nível socioeconômico e aqueles que possuem algum vínculo de trabalho formal. Em 2019, dentre os trabalhadores formalizados, somente 30,7% relatou que o pagamento da mensalidade é feito diretamente a operadora, sendo 72,7% dentre os trabalhadores informais. Cerca de 92% dos planos de saúde médico cobrem internação e dentre as mulheres com plano de saúde, quase 20% delas não possuem cobertura para o parto. Apenas 11,7% das mulheres com idade entre 15 e 44 anos possuem cobertura para o parto através do plano de saúde. Os resultados mostram que a cobertura por plano de saúde mantém-se bastante desigual, reforçando a importância do Sistema Único de Saúde para a população brasileira.


Abstract This paper aimed to describe health insurance coverage in Brazil. Data from the 2013 and 2019 editions of the National Health Survey (PNS) were analyzed. The medical or dental health insurance coverage was analyzed according to demographic and socioeconomic characteristics, work status, urban/rural area, and Federation Unit. Coverage of medical or dental health insurance was 27.9% (95% CI: 27.1-28.8) for 2013 and 28.5% (95% CI: 27.8-29.2) for 2019. The results show coverage is still concentrated in large urban centers, in the Southeast and South, among those with better socioeconomic status and some formal employment. In 2019, only 30.7% of formal workers reported the monthly payment is made directly to the providers, while 72.7% of informal workers reported this information. About 92% of medical health insurance covers hospitalization, and almost 20% of women with health insurance are not covered for labor. Only 11.7% of women aged between 15 and 44 are covered for childbirth by health insurance. The results show the health insurance coverage is still quite unequal, reinforcing the Unified Health System (SUS) importance for the Brazilian population.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , População Rural , Seguro Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos , Cobertura do Seguro
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.1): 2515-2528, jun. 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1278839

RESUMO

Resumo Este estudo teve o objetivo de comparar os padrões de utilização de serviços de saúde, a partir das informações das edições da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2013 e 2019. Os dois desfechos "Procura de atendimento relacionado à saúde nas últimas duas semanas" e "Consulta médica nos últimos doze meses" foram analisados segundo fatores socioeconômicos, geográficos, e condições de saúde. Foram usados modelos multivariados de regressão de Poisson para investigar os fatores associados à procura de atendimento de acordo com o motivo (problema de saúde ou prevenção). Entre 2013 e 2019, a prevalência de doenças crônicas aumentou de 15,0% a 22,5%. A proporção de busca de atendimento cresceu de 15,3 a 18,6%, e de uso de médico, de 71,2% a 76,2%, com amplitudes de variação de 61,4-75,8% e 68,0-80,6% entre as regiões Norte e Sudeste. Para atendimento por problema de saúde, não houve associação significativa com rendimento per capita, após o controle das demais covariáveis. Conclui-se que apesar da expansão da cobertura de utilização de serviços de saúde, as persistentes desigualdades regionais indicam necessidades de saúde não atendidas entre os residentes das regiões menos desenvolvidas. Modelos de atenção focados na prevenção e promoção da saúde são necessários.


Abstract This study aimed to investigate changes in the health service use pattern based on information from the 2013 and 2019 National Health Surveys (PNS). The two outcomes, "Seeking health-related care in the past two weeks" and "Medical visit in the last twelve months", were analyzed according to socioeconomic, geographic and health conditions characteristics. Multivariate Poisson regression models were used to investigate the factors associated with seeking care due to a health problem or prevention. The prevalence of chronic diseases increased from 15.0% to 22.5% between 2013 and 2019. The proportion of seeking care increased from 15.3 to 18.6%, and medical visits from 71.2% to 76.2%, ranging from 61.4 to 75.8% and 68.0 to 80.6% between the North and Southeast regions. There was no significant association of seeking care due to a health problem with per capita income, after controlling for the other covariates. We conclude by saying that, despite the expanded coverage of health service use, the persistent regional inequalities indicate unmet health needs among residents of the less developed regions. Health care models focused on prevention and health promotion are required.


Assuntos
Humanos , Serviços de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Renda
4.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210018, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1351739

RESUMO

ABSTRACT Objective: The objective of this research was to describe the sexual behaviors and condom use in the Brazilian population. Methods: This is a cross-sectional, descriptive study, which used data from 88,531 individuals aged 18 years old or older, who answered the second edition of the National Health Survey carried out in 2019. Prevalence was estimated with the respective 95% confidence intervals for each sexual behavior indicator and condom use according to gender, age, race/skin color, educational level, and region of residence. Results: The majority of the Brazilian population has had sexual intercourse at some point in their lives (93.9%). Mean age of initiation was 17.3 years. Prevalence of consistent condom use was only 22.8%, being even lower among women (20.9%). Moreover, 59% of the population reported not having used a condom in the past 12 months, the main reason being trusting their partner (73.4%). The use of health services to obtain condoms was only 10.7%. It was observed that women, individuals with a higher age group, less education, and income had worse results in relation to the analyzed indicators, in addition to regional disparities. Conclusion: Low prevalence of condom use was observed in the Brazilian population. In addition, important socioeconomic and demographic disparities were observed, pointing out the need to revisit, strengthen and expand public policies in the sexual and reproductive health field in order to prevent risky sexual behaviors and promote condom use, including double protection.


RESUMO: Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi descrever os comportamentos relacionados à atividade sexual e ao uso de preservativos na população brasileira. Métodos: Trata-se de estudo transversal, descritivo, que utilizou dados de 88.531 indivíduos com 18 anos ou mais que responderam à segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. Foram estimadas as prevalências, com os respectivos intervalos de 95% de confiança, para cada indicador relativo ao comportamento sexual e ao uso de preservativos de acordo com sexo, idade, raça/cor, nível de escolaridade e região de moradia. Resultados: A maioria da população brasileira já teve relação sexual alguma vez na vida (93,9%), e a idade média de iniciação foi de 17,3 anos. A prevalência do uso consistente de preservativos foi de apenas 22,8% e ainda menor entre as mulheres (20,9%). Ainda, 59% da população referiu não ter usado preservativo nenhuma vez nos últimos 12 meses, sendo o principal motivo do não uso confiar no parceiro (73,4%). O uso dos serviços de saúde para obter preservativos foi de apenas 10,7%. Observou-se que mulheres, indivíduos com faixa etária maior, com menor escolaridade e renda apresentaram piores resultados em relação aos indicadores analisados, além das disparidades regionais. Conclusão: Observou-se baixa prevalência do uso de preservativos na população brasileira, além de importantes disparidades socioeconômicas e demográficas, o que aponta a necessidade de revisitar, fortalecer e ampliar as políticas públicas no campo da saúde sexual e reprodutiva com vistas à prevenção de comportamentos sexuais de risco e à promoção abrangente do uso do preservativo, incluindo a dupla proteção.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Comportamento Sexual , Preservativos , Brasil , Parceiros Sexuais , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
5.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210012, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1351755

RESUMO

ABSTRACT: Objective: to estimate the prevalence and factors associated with angina pectoris in the Brazilian adult population and per federated units. Methods: Cross-sectional descriptive study that analyzed data from the National Survey of Health 2019 and assessed the prevalence of angina in the Brazilian population. Angina was defined as chest pain or discomfort when climbing hills or stairs, or when walking fast on flat terrain (angina I) or when walking at normal speed on flat terrain (angina II). Prevalence, crude and adjusted prevalence ratios were calculated, with a 95% confidence interval, according to sociodemographic characteristics (sex, age group, self-reported race/skin color and region of residence) and federative units. Results: The prevalence of mild angina (grade I) was 8.1% and of moderate/severe angina (grade II) was 4.5%, being both more prevalent in women (9.8 and 5.5%, respectively). The prevalence increased progressively with age and was inversely proportional to years of formal study. Grade I angina was higher in individuals self-reportedly black and residents of Sergipe (10,4%). Angina II was more prevalent in people self-reportedly brown and living in Amazonas (6.3%). Conclusion: Angina affects more than 10% of the Brazilian population aged 18 years old and more, with higher prevalence in states in the North and Northeast. This is a problem that affects the most vulnerable populations unequally, which places coronary heart disease as a public health problem and points to the need to think about public policies aimed at these strata of the population.


RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados à angina do peito na população adulta brasileira e por unidades federadas. Métodos: Estudo transversal descritivo, que analisou os dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019 e avaliou a angina na população brasileira. A angina foi definida como dor ou desconforto no peito ao subir ladeiras ou um lance de escadas, ou ao caminhar rapidamente no plano (angina I) ou em velocidade normal no plano (angina II). Foram calculadas as prevalências, razão de prevalência bruta e ajustada, com intervalo de confiança de 95%, segundo características sociodemográficas (sexo, faixa etária, raça/cor da pele autodeclarada e região de moradia) e unidades federativas. Resultados: A prevalência de angina leve (grau I) foi de 8,1% e da angina moderada/grave (grau II), 4,5%, ambas mais prevalentes em mulheres (9,8 e 5,5%, respectivamente). As prevalências aumentaram progressivamente com o avanço da idade e foram inversas aos anos de estudo formal. Angina grau I foi mais elevada em indivíduos da raça/cor da pele autodeclarada preta e residentes em Sergipe (10,4%). A angina II foi mais prevalente em pessoas de raça/cor da pele autodeclarada parda, que vivem no Amazonas (6,3%). Conclusão: A angina afeta mais de 10% da população brasileira acima de 18 anos, com maior prevalência em estados do Norte e do Nordeste. É um agravo que atinge de forma desigual as populações mais vulneráveis, revelando a importância da doença coronariana como problema de saúde pública e a necessidade de pensar em políticas públicas voltadas para esses estratos da população.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Angina Pectoris/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Autorrelato
6.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210008, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1351756

RESUMO

ABSTRACT Objective: The aim of this study was to analyze the prevalence of leisure-time physical activity in 2013 and 2019 according to sociodemographic characteristics in Brazilian adults. Methods: We analyzed data from the National Health Surveys conducted in 2013 and 2019. Prevalence of leisure-time physical activity (150+ minutes per week in physical activities) was calculated according to gender, age, education, race/skin color, Federative Units, and regions of Brazil in 2013 and 2019. Poisson regression models and 95% confidence intervals (95%CI) were used to compare leisure-time physical activity across different groups in 2013 and 2019. Results: The proportion of Brazilian adults active in leisure-time increased from 22.7% (95%CI 22.06-23.34) in 2013 to 30.1% (95%CI 29.44-30.67) in 2019. The prevalence of leisure-time physical activity increased between 2013 and 2019 in 23 of the 27 Federative Units in Brazil. Both in 2013 and in 2019, the proportion of active people during leisure time was higher in men, young people, with a high level of education and individuals with white skin color. Overall, the magnitude of the observed differences in leisure-time physical activity between sociodemographic groups slightly decreased from 2013 to 2019. Conclusions: Despite the increase in the prevalence of leisure-time physical activity among Brazilian adults in the last six years, marked sociodemographic inequalities persist. The success of future public policies to promote physical activity in leisure must be evaluated from the perspective of social determinants of health and the reduction of inequalities in the practice of physical activity.


RESUMO: Objetivo: Analisar a prática de atividade física no lazer, de 2013 e 2019, na população adulta brasileira e segundo características sociodemográficas. Métodos: Análise da base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde, comparando-se o indicador de atividade física no lazer na Pesquisa Nacional de Saúde 2013 e 2019. A prevalência de atividade física no lazer (150+ minutos por semana em atividades físicas) foi calculada de acordo com sexo, idade, escolaridade, raça/cor da pele, unidades federativas e regiões do Brasil em 2013 e 2019. Análises de regressão de Poisson e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram utilizados para comparação da atividade física no lazer de diferentes grupos populacionais em 2013 e 2019. Resultados: A proporção de adultos brasileiros ativos no lazer aumentou de 22,7% (IC95% 22,06-23,34), em 2013, para 30,1% (IC95% 29,44-30,67), em 2019. A prevalência de atividade física no lazer aumentou entre 2013 e 2019 em 23 das 27 unidades federativas do Brasil. Tanto em 2013 quanto em 2019, a proporção de ativos no lazer foi maior em homens, jovens, com alta escolaridade e indivíduos com cor da pele branca. De forma geral, a magnitude da diferença na prática de atividade física entre grupos sociodemográficos observada em 2013 diminuiu ligeiramente em 2019. Conclusões: Apesar do aumento na prevalência de atividade física no lazer em adultos brasileiros nos últimos seis anos, marcadas desigualdades sociodemográficas ainda persistem. O sucesso de futuras políticas públicas de promoção da atividade física no lazer deve ser avaliado sob a óptica dos determinantes sociais de saúde e da redução de desigualdades na prática de atividade física.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Exercício Físico , Atividades de Lazer , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos
7.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 57-67, Out.-Dez. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776699

RESUMO

Resumo: Objetivo: Avaliar a frequência do uso de narguilé na população adulta brasileira de 18 a 59 anos. Métodos: Estudo transversal de base populacional utilizando a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2013. Amostragem compreendeu três estágios: setor censitário, domicílio e indivíduo. A frequência e intervalo de confiança de 95% (IC95%) do desfecho "frequência do uso de narguilé", dentre aqueles que relataram uso de tabaco, foi descrita conforme variáveis demográficas, socioeconômicas, zona urbana ou rural do país e macrorregiões; ainda foi investigada a frequência do uso do narguilé conforme idade e escolaridade; todas as análises foram ponderadas. Resultados: Dos 60.225 adultos entrevistados, 15% relataram uso de qualquer produto do tabaco, sendo a frequência do uso de narguilé dentre esses de 1,2% (IC95% 0,8 - 1,6), maior no sexo masculino, nos de cor branca, faixa etária mais jovem, com escolaridade média à alta e moradores da área urbana e da região sul e centro-oeste; entre aqueles que experimentaram narguilé, 50% o utilizaram esporadicamente, 12,8% mensalmente, 27,3% semanalmente e 6,8% diariamente. Conclusões: A relevância dos achados deve-se ao fato de que este é o primeiro estudo de representatividade nacional que avaliou a frequência do uso do narguilé em adultos no país; os resultados apontam para a necessidade de implementar sua fiscalização, assim como vem ocorrendo em relação ao tabaco.


ABSTRACT: Objective: To assess the frequency of the use of hookah in the Brazilian adult population aged 18 to 59 years. Methods: This is a cross-sectional, population-based study using the National Health Survey (PNS), 2013. Sampling was based on three stages: census tract, household, and individual. The frequency and the 95% confidence interval (CI) of the outcome "frequency of use of hookah," among those who reported tobacco use, were described according to demographic and socioeconomic variables, urban or rural area of the country, and macroregions; the frequency of hookah use according to the age and education was also investigated; all analyzes were weighted. Results: Of the 60,225 adults surveyed, 15% reported the use of some tobacco product; the frequency of use of hookah among them was 1.2% (95%CI 0.8 - 1.6) and higher in male subjects, in white individuals, in the youngest age group, with average to high education and residents of urban areas and the south and midwest. Among those who have used the hookah, 50% used it occasionally, 12.8% monthly, 27.3% weekly, and 6.8% daily. Conclusions: The relevance of the findings is because this is the first nationally representative study that evaluated the frequency of use of hookah in adults in the country. The results point to the need to implement surveillance regarding its use, as has occurred in relation to tobacco.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Inquéritos e Questionários
8.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 33-44, Out.-Dez. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776700

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Investigar os determinantes da autoavaliação de saúde (AAS) no Brasil e a influência dos comportamentos saudáveis. Métodos: Foram usados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013. A AAS foi categorizada em muito boa/boa, regular, ruim/muito ruim. Foram testadas diferenças na distribuição da AAS segundo faixa de idade e sexo e foram usados modelos de regressão logística para investigar os efeitos de grau de escolaridade, raça/cor e presença de pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT) sobre a AAS ruim/muito ruim. Adicionalmente, testou-se a influência dos comportamentos saudáveis, controlando-se os efeitos dos fatores sociodemográficos e presença de pelo menos uma DCNT. Resultados: Foram analisados 60.202 indivíduos, 66,1% avaliaram o seu estado de saúde como muito bom/bom, e 5,9%, como ruim/muito ruim; 47,1% referiram o diagnóstico de pelo menos uma DCNT; e apenas 9,3% disseram ter "estilo de vida saudável" (não usa produtos de tabaco, consome frutas e hortaliças e pratica atividade física no lazer). Entre os fatores sociodemográficos, idade, sexo, grau de escolaridade e raça mostraram associações significativas com a AAS, bem como a presença de pelo menos uma DCNT. Os efeitos de todos os comportamentos saudáveis foram significativos, mesmo após o controle dos demais determinantes. Conclusão: Embora a adoção dos comportamentos saudáveis no Brasil ainda seja insuficiente, a associação dos hábitos saudáveis com a percepção da saúde encontrada neste estudo é um indício de que a população brasileira já começa a relacionar os comportamentos saudáveis ao seu bem-estar e à avaliação melhor da saúde.


ABSTRACT: Objective: To investigate the determinants of self-rated health in Brazil and the influence of healthy lifestyles. Methods: We used data from the National Health Survey (PNS), 2013. The self-rated health was categorized as very good/good, fair, and poor/very poor. Differences in the distribution of self-rated health according to the age group and sex were tested. Logistic regression models were used to test the effects of educational level, race/skin color, and the presence of at least one noncommunicable chronic disease on poor/very poor health perception. In addition, the influence of healthy behaviors was tested controlling for the effects of sociodemographic factors and the presence of at least one chronic disease. Results: We analyzed 60,202 individuals; about 66.1% rated their health as very good/good and 5.9% as poor/very poor; about 47.1% reported the diagnosis of at least one noncommunicable chronic disease; and only 9.3% reported a "healthy lifestyle" (do not use tobacco products, consume fruits and vegetables properly, and do physical activity during leisure time). Among the sociodemographic factors, age, sex, educational level, and race were significantly associated with self-rated health and the presence of at least one chronic disease. The effects of all healthy behaviors were statistically significant even after controlling for the other determinants. Conclusion: Although the adoption of healthy lifestyles in Brazil is still insufficient, the association of healthy practices with self-perception of health found in this study is an indication that the Brazilian population is beginning to relate healthy behaviors to their well-being and better health evaluation.


Assuntos
Animais , Humanos , Masculino , Ratos , Bandagens , Materiais Biocompatíveis , Boratos , Cobre , Vidro , Neovascularização Fisiológica , Pele/lesões , Cicatrização , Ferimentos e Lesões/terapia , Modelos Animais de Doenças , Células Endoteliais da Veia Umbilical Humana , Ratos Sprague-Dawley
9.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 45-56, Out.-Dez. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776703

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Comparar a prevalência de fumantes atuais de tabaco na população brasileira e nas unidades federativas, em adultos (≥ 18 anos), considerando dois inquéritos populacionais realizados em 2008 e 2013. Métodos: São comparadas as prevalências de fumantes atuais de tabaco no Brasil e nas unidades federativas analisando dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios, de 2008, e da Pesquisa Nacional de Saúde, de 2013. Foram calculados a variação percentual no período e o valor de p. Resultados: A prevalência de fumantes atual de tabaco reduziu -19% no período, saindo de 18,2% (2008) para 14,7% (2013). O declínio ocorreu em todas as regiões, área urbana e rural e na maioria dos estados. A redução foi de -17,5% para os homens e -20,7% para as mulheres, reduziu em todas as faixas de idade, sendo a maior redução entre 25 e 39 anos; também reduziu para todas as categorias de raça/cor, sendo as prevalências mais altas entre pretos e pardos. Declinou também em todas as faixas de escolaridade, sendo maior a redução nas faixas de menor escolaridade. Em 2013, as prevalências para população com menor escolaridade foram de 19,7% e de 8,7% para quem tem nível superior completo. Conclusão: Ocorreu uma redução média de cerca de 19% no consumo do tabaco no Brasil e nos estados brasileiros, em ambos o sexos, todas faixas de idade e raça/cor. O consumo do tabaco no país é um dos mais baixos do mundo e declinou de forma significativa, o que pode ser atribuído a políticas de controle, regulação e prevenção.


ABSTRACT: Objective: To compare current tobacco smoking prevalence in the Brazilian population and the federal states in adults (aged ≥ 18 years), using the National Household Survey 2008 and National Health Survey, 2013. Methods: Using data from two national surveys conducted in 2008 and 2013, the paper examines the current tobacco smoking prevalence in Brazil at the national level and at the federal state level. We calculated the percentage change for the period. Results: Overall, results show -19% reduction in current tobacco smoking prevalence from 18.5% (2008) to 14.7% (2013). Results also show a significant percentage decline in smoking prevalence across geographic regions and demographic characteristics including gender, race, age and education levels. The decline occurred in all regions, urban and rural areas, and in most states. The reduction was -17.5% for men and -20.7% for women, having occurred in all age groups, with the greatest reduction in the group from 25 to 39 years of age; in all categories of race/color, a higher prevalence was found among the blacks and browns. It also declined in all the levels of schooling, with a higher reduction in lower education levels. In 2013, the prevalence for people with less education was 19.7% and 8.7% for those with college degrees. Conclusion: There was an average reduction of about 19% in tobacco consumption in Brazil and the Brazilian states in both sexes, all ages, and race color. Tobacco consumption in the country is one of the lowest in the world and has declined significantly, which can be attributed to the control policies, regulation, and prevention.


Assuntos
Humanos , Colágeno/administração & dosagem , Composição de Medicamentos , Matriz Extracelular/metabolismo , Células-Tronco Mesenquimais/citologia , Células Cultivadas , Células-Tronco Mesenquimais/metabolismo , Transdução de Sinais , /metabolismo
10.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 204-213, Out.-Dez. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776708

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência de diagnóstico médico de asma na população adulta brasileira (≥ 18 anos). Métodos: Estudo transversal de base populacional com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2013; processo amostral por conglomerado com três estágios de seleção: setor censitário, domicílio e indivíduo. Calculou-se a prevalência e intervalo de confiança de 95% (IC95%) do desfecho "diagnóstico médico de asma" relatado pelo entrevistado e sua distribuição conforme variáveis demográficas, socioeconômicas, macrorregiões e zona urbana ou rural do país. Ainda foi investigado o manejo da asma naqueles que responderam afirmativamente sobre o diagnóstico médico; as análises foram ponderadas. Resultados: Foram entrevistados 60.202 adultos. A prevalência do diagnóstico médico de asma foi de 4,4% (IC95% 4,1 - 4,7), maior no sexo feminino, nos de cor branca, com maior escolaridade e moradores na região Sul; entre aqueles com diagnóstico médico, observou-se percentual elevado (38,2%) de crises de asma nos últimos 12 meses, com cerca de 80% usando medicação e 15% com limitação severa às atividades diárias. Conclusões: Apesar da estabilidade da prevalência da asma comparada a estudos anteriores no país, ainda são necessárias políticas para melhor manejo da doença.


ABSTRACT: Objective: To estimate the prevalence of asthma medical diagnosis among the adult Brazilian population (aged ≥ 18 years). Methods: This is a cross-sectional, population-based study from the 2013 National Health Survey (NHS); it is a sampling cluster process with three stages of selection: census tracts, households, and individuals. The prevalence and 95% confidence interval for the outcome "asthma medical diagnosis" reported by the interviewed subjects were calculated, besides its distribution according to demographic and socioeconomic variables, macroregions, and urban or rural area of the country. Management of the disease was also evaluated among those who reported asthma medical diagnosis and the analyses were weighted. Results: A total of 60,202 adults were interviewed. The prevalence of asthma medical diagnosis was 4.4% (95%CI 4.1 - 4.7), and it was higher among the female subjects, the white skin-colored subjects, those with higher educational level, and those who lived in the south of Brazil. Among those who reported asthma medical diagnosis, a high percentage of asthma attacks were seen in the last 12 months, with around 80% using medication and about 15% referring severe limitation to their daily activities. Conclusions: Although it seems there is asthma diagnosis stability in the country when compared with other researches, we still need public policies for improving the disease management.


Assuntos
Antibacterianos/farmacologia , Bacillus subtilis/efeitos dos fármacos , Peptídeos/farmacologia , Pontos Quânticos , Staphylococcus aureus/efeitos dos fármacos , Óxido de Zinco/farmacologia , Bacillus subtilis/isolamento & purificação , Microscopia Eletrônica de Transmissão , Staphylococcus aureus/isolamento & purificação
11.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 123-131, Out.-Dez. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776712

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência de angina do peito na população adulta brasileira com a aplicação do questionário de Rose para angina na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2013). Métodos: Inquérito populacional representativo da população brasileira acima de 18 anos de idade, com amostragem probabilística conglomerada em três estágios. Foram obtidos registros de entrevistas de 60.202 indivíduos no território nacional. Apresentou-se ao entrevistado o questionário de Rose curto com três questões, adaptado por Lawlor em 2003 e validado no Brasil, para identificar angina do peito grau I (leve) e II (moderada/grave). Calcularam-se os valores de prevalência com intervalo de confiança de 95% (IC95%) segundo sexo, faixa etária, escolaridade e raça/cor. Resultados: A prevalência de angina leve (grau I) foi de 7,6% (IC95% 7,2 - 8,0) para toda população, com frequência maior em mulheres - 9,1% (IC95% 8,5 - 9,7) - do que em homens - 5,9% (5,3 - 6,4). A frequência de angina moderada/grave (grau II) foi 4,2 (IC95% 3,9 - 4,5), também mais frequente em mulheres - 5,2% (IC95% 4,7 - 5,6) - do que em homens - 3,0% (IC95% 2,7 - 3,4). A prevalência de angina por faixa etária aumentou progressivamente com a idade. A prevalência de angina, de qualquer tipo, foi inversa aos anos de estudo formal. Apesar do valor maior da presença de angina em negros, não houve diferença significativa por raça/cor da pele. Conclusão: Os valores de prevalência elevada de angina do peito na população brasileira acima de 18 anos foram compatíveis com estudos em outros países, revelando a importância da doença coronariana como problema de saúde pública.


ABSTRACT: Objective: To estimate the prevalence of angina pectoris in the Brazilian adult population with the use of the Rose questionnaire for angina in the National Health Survey (PNS 2013). Methods: Population survey representing the Brazilian population aged 18 years and older, with probability carried out sampling in three stages. The interview records of 60,202 individuals were obtained in the country. The respondent was presented with the short Rose questionnaire with three questions, adapted by Lawlor in 2003 and validated in Brazil, to identify angina pectoris grade I (mild) and II (moderate/severe). The prevalence rate was calculated with a 95% confidence interval (95%CI) according to sex, age, education, and race/color. Results: The prevalence of mild angina (grade I) was of 7.6% (95%CI 7.2 - 8.0) for the entire population, more frequently in women - 9.1% (95%CI 8.5 - 9.7) - than in men - 5.9% (95%CI 5.3 - 6.4). The frequency of moderate/severe angina (grade II) was of 4.2 (95%CI 3.9 - 4.5), also more common in women - 5.2% (95%CI 4.7 - 5.6) - than in men - 3.0% (95%CI 2.7 - 3.4). The prevalence of angina by age group increased progressively with age. The prevalence of angina of any sort was inverse to years of formal study. Despite the higher value of the presence of angina in black people, there was no significant difference by race/skin color. Conclusion: The high prevalence rate of angina pectoris in the population aged 18 years and above was consistent with studies in other countries, revealing the importance of coronary heart disease as a public health problem.


Assuntos
Animais , Masculino , Camundongos , DNA , Portadores de Fármacos , Nanotubos , Linhagem Celular , Ilhas de CpG , DNA , Músculo Esquelético/metabolismo , Receptor Toll-Like 9/metabolismo
12.
Arq. neuropsiquiatr ; 73(9): 746-750, Sept. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-757385

RESUMO

There is scarce data about prevalence of stroke in Brazil. The National Health Survey (PNS) is a community-based epidemiological survey, with a nationally representative sample to assess the absolute numbers with respective prevalence rates of stroke and post-stroke disabilities. It was estimated 2,231.000 stroke and 568,000 stroke cases with severe disabilities. The point prevalences was 1.6% and 1.4% in men and women, respectively. The prevalences of post-stroke disabilities were 29.5% for men and 21.5% for women. Stroke prevalence rates increased with aging, low education level, among people living in urban areas with no difference according to self-reported skin color. The degree of post-stroke disability was not statistically different according to sex, race, education level or living area. This new data from PNS show high stroke prevalence rates especially in older individuals without formal education and urban dweller, but the degree of stroke disability was not determined by the sociodemographic characteristics of the Brazilian population.


Há poucos dados sobre prevalência de acidente vascular cerebral (AVC) no Brasil. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), um inquérito epidemiológico de base domiciliar, com amostra representativa nacional avaliou a prevalência de AVC no Brasil calculou o número absoluto estimado de pessoas com AVC e incapacidade por AVC e respectivas prevalências. Estimou-se 2.231.000 pessoas com AVC e 568.000 com incapacidade grave. A prevalência pontual foi 1,6% em homens e 1,4% em mulheres, e a de incapacidade 29,5% em homens e de 21,5% em mulheres. A prevalência aumentou com a idade, nos menos escolarizados, residentes da zona urbana sem diferenças pela cor da pele auto-declarada. O grau de incapacidade pós-AVC não foi estatisticamente diferente segundo sexo, raça, nível de educação ou área de moradia. Os dados inéditos da PNS mostram altas taxas de prevalências de AVC principalmente em indivíduos mais idosos, sem educação formal, moradores de centros urbanos porém o grau de incapacidade pelo ACV não foi determinado pelas características sociodemográficas da população brasileira.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Pessoas com Deficiência/estatística & dados numéricos , Acidente Vascular Cerebral/epidemiologia , Atividades Cotidianas , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Prevalência , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos
13.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(2): 315-323, Apr-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-751913

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a prevalência do uso de medicamentos para o tratamento de doenças crônicas não transmissíveis pela população brasileira segundo fatores demográficos. MÉTODOS: estudo descritivo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. RESULTADOS: do total de hipertensos, 81,4 por cento (IC95 por cento 80,1-82,7) estavam em uso de medicamentos, com maior utilização na região Sul (83,6 por cento; IC95 por cento 80,8-86,4), por mulheres (84,6 por cento; IC95 por cento 83,2-86,5) e indivíduos de mais 75 anos de idade (92,2 por cento; IC95 por cento 89,7-94,6); dos que referiram diabetes e depressão, 80,2 por cento (IC95 por cento 78,0-82,5) e 52,0 por cento (IC95 por cento 49,1-54,9) usavam medicamentos, respectivamente, com maior uso na região Sudeste para ambas doenças (84,6 por cento e 55,0 por cento); do total de pacientes que referiram asma, 81,5 por cento (IC95 por cento 77,4-85,6) usavam medicamentos, sem diferenças entre as macrorregiões do país. CONCLUSÕES: os resultados mostram elevada utilização de medicamentos para tratar as doenças crônicas investigadas, o que pode indicar um aumento do acesso ao tratamento para essas doenças, não obstante algumas diferenças regionais.


OBJECTIVE: To describe the prevalence of medication use by the Brazilian population to treat chronic noncommunicable diseases, according to demographic factors. METHODS: this was a descriptive study using 2013 National Health Survey data. RESULTS: 81.4 per cent (95 per cent CI 80.1-82.7) of those with hypertension were taking medication, with higher use in the South (83.6 per cent; 95 per cent CI 80.8-86.4), women (84.6 per cent; 95 per cent CI 83.2-86.5) and in individuals aged over 75 (92.2 per cent; 95 per cent CI 89.7-94.6); 80.2 per cent (95 per cent CI 78.0-82.5) of those reporting diabetes and 52.0 per cent (95 per cent CI 49.1-54.9) reporting depression used medication, with higher use in the Southeast (84.6 per cent and 55.0 per cent) for both diseases; 81.5 per cent (95 per cent CI 77.4-85.6) of patients reporting asthma used medication, there being no differences between the country's regions. CONCLUSIONS: the results indicate high use of medication to treat the chronic diseases investigated, which may indicate increased access to their treatment, notwithstanding some regional differences.


OBJETIVO: Describir la prevalencia de uso de medicamentos para el tratamiento de enfermedades crónicas no transmisibles en la población brasileña según factores demográficos. MÉTODOS: estudio descriptivo con datos de la Encuesta Nacional de Salud 2013. RESULTADOS: del total de hipertensos, 81,4 por ciento (IC95 por ciento 80,1-82,7) estaban usando medicamentos, con un mayor uso en la región Sur (83,6 por ciento; IC95 por ciento 80,8-86,4), en mujeres (84,6 por ciento; IC95 por ciento 83,2-86,5); e individuos de más de 75 años de edad (92,2 por ciento; IC95 por ciento 89,7-94,6); de los que referían diabetes y depresión 80,2 por cient (IC95 por ciento 78,0-82,5) y 52,0 por ciento (IC95 por ciento 49,1-54,9) usaban medicamentos, respectivamente, siendo el uso mayor en la región Sudeste (84,6 por ciento y 55,0 por ciento) para ambas enfermedades; del total de pacientes que referían asma, 81,5 por ciento (IC95 por ciento 77,4-85,6) usaba medicamentos, sin diferencias entre las macro regiones del país. CONCLUSIONES: los resultados muestran un alto uso de medicamentos para tratar las enfermedades crónicas investigadas, lo que puede indicar un mayor acceso al tratamiento de estas enfermedades, con algunas diferencias regionales en el país.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença Crônica/terapia , Uso de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Epidemiologia Descritiva , Inquéritos Epidemiológicos/métodos
14.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(2): 239-248, Apr-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-751924

RESUMO

OBJETIVO: Descrever indicadores relacionados ao uso e exposição à fumaça do tabaco no Brasil. MÉTODOS: estudo descritivo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. RESULTADOS: a prevalência do uso atual do tabaco foi de 15,0 por cento (IC95 por cento 14,4 por cento-15,5 por cento), sendo a maior parte fumado (14,7 por cento; IC95 por cento 14,2 por cento-15,2 por cento); nos 12 meses anteriores à entrevista, 51 por cento (IC95 por cento 49,3 por cento-52,9 por cento) dos fumantes atuais haviam tentado parar de fumar; a prevalência de ex-fumantes foi de 17,5 por cento (IC95 por cento 16,9 por cento-18,0 por cento), de 19,2 por cento (IC95 por cento 18,3 por cento-20,1 por cento) em homens e de 11,2 por cento (IC95 por cento 10,6 por cento-11,8 por cento) em mulheres; a prevalência da exposição à fumaça do tabaco em casa foi de 10,7 por cento (IC95 por cento 10,2 por cento-11,3 por cento) e em locais fechados de trabalho foi de 13,5 por cento (IC95 por cento 12,6 por cento-14,4 por cento). CONCLUSÃO: na comparação com outros países, a prevalência do consumo do tabaco no Brasil foi baixa, assim como a exposição à fumaça do tabaco; todavia, cerca de um sexto da população consumia algum produto do tabaco.


OBJETIVO: Describir indicadores relacionados al uso y exposición al humo de tabaco en Brasil. MÉTODOS: estudio descriptivo de la Encuesta Nacional de Salud 2013. RESULTADOS: la prevalencia puntual de consumo de tabaco fue 15,0 por ciento (IC95 por ciento; 14,4 por ciento-15,5 por ciento), siendo la mayor parte del consumo (14,7 por ciento; IC95 por ciento 14,2 por ciento-15,2 por ciento); en los 12 meses anteriores a la encuesta, 51 por ciento (IC95 por ciento 49,3 por ciento-52,9 por ciento) de los fumadores había intentado dejar de fumar; la prevalencia de ex-fumadores fue de 17,5 por ciento (IC95 por ciento 16,9 por ciento-18,0 por ciento), 19,2 por ciento (IC95 por ciento 18,3 por ciento-20,1 por ciento) eran hombres y 11,2 por ciento (IC95 por ciento 10,6 por ciento-11,8 por ciento) mujeres; la exposición al humo de tabaco en casa fue de 10,7 por ciento (IC95 por ciento 10,2 por ciento-11,3 por ciento) y 13,5 por ciento (IC95 por ciento 12,6 por iento-14,4 por ciento) en lugares de trabajo cerrados. CONCLUSIÓN: comparado con otros países, el consumo y exposición al humo de tabaco fueron bajas; una sexta parte de la población consume productos de tabaco.


OBJECTIVE: To describe indicators related to tobacco use and exposure to tobacco smoke in Brazil. METHODS : this was a descriptive study using National Health Survey 2013 data. RESULTS: prevalence of current tobacco use was 15.0 per cent (95 per cent CI 14.4 per cent-15.5 per cent), mainly via smoking (14.7 per cent; 95 per cent CI 14.2 per cent-15.2 per cent); in the 12 months preceding the interview, 51 per cent (95 per cent CI 49.3 per cent - 52.9 per cent) of current smokers had tried to quit smoking; the prevalence of former smokers was 17.5 per cent (95 per cent CI 16.9 per cent -18.0 per cent), 19.2 per cent (95 per cent CI 18.3 per cent-20.1 per cent) in males and 11.2 per cent (95 per cent CI 10.6 per cent -11.8 per cent) in females; prevalence of exposure to tobacco smoke at home was 10.7 per cent (95 per cent CI 10.2 per cent -11.3 per cent) whilst in enclosed work places it was 13.5 per cent (95 per cent CI 12.6 per cent -14.4 per cent). CONCLUSION: in comparison with other countries, the prevalence of tobacco consumption in Brazil was low, as was exposure to tobacco smoke; nevertheless, around one-sixth of the population consumed some kind of tobacco product.


Assuntos
Humanos , Doença Crônica/epidemiologia , Fumar/efeitos adversos , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Poluição por Fumaça de Tabaco/estatística & dados numéricos , Epidemiologia Descritiva
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA